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Pai e filho participam juntos |
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Corrida de tora dupla |
Foi mais um dia de competição nos 12º Jogos dos Povos Indígenas, em Cuiabá, mas o que mais marcou a sexta-feira (15.11) de disputas foi o clima de comemoração e integração dos povos, que vivem na prática o tema do evento: ‘O importante não é competir, e sim, celebrar’. O público cuiabano compareceu em peso e lotou as arquibancadas da arena dos Jogos, construída no Jardim Botânico, região do Sucuri, e vibrou junto com os indígenas a cada apresentação das equipes.
Um exemplo foi o que ocorreu com a corrida de tora. A final estava prevista para essa sexta-feira, mas foi cancelada porque, segundo o Comitê Intertribal, uma das toras partiu e os povos interpretaram o fato como mau pressentimento. Assim, houve apenas demonstrações da modalidade por diferentes etnias. Até mesmo a imprensa, o público e os trabalhadores do evento entraram no clima de descontração e arriscaram no esporte tradicional indígena. Foram duas equipes improvisadas que puderam sentir, literalmente na pele, como é correr com uma tora de madeira de mais de 100 quilos nos ombros.
A mudança da programação incluiu a realização de mais uma eliminatória de cabo de força, que não estava prevista. Além dos indígenas, o público também pode participar. Entre os ‘competidores’ estava o secretário de Estado de Esportes e Lazer (Seel-MT), Ananias Filho, que se juntou a um dos times e entrou na celebração dos povos.
Na sexta-feira também ocorreu a final da corrida de 100 metros, definindo como campeões os baianos Pataxó e os paraenses Parkatêjê, que venceram nos naipes masculino e feminino, respectivamente. A natação, que chegou a ser cancelada pela organização do evento um dia antes das disputas, acabou entrando na programação e foi realizada no período matutino. Os campeões foram os povos Parkatêjê, no masculino, e os mato-grossenses Paresi Halití, no feminino.
Na canoagem, foram definidos campeões de oito equipes, classificados por baterias eliminatórias. São eles: Erikibaktsa (MT), Enawenê-Nawê (MT), Kuntanawá (AC), Arakbut (Peru), Suruí Paiter (AC), Wapichana (RR), Umutina (MT), Wai Wai (PA). Outras atrações do evento são a oca digital, a oca da sabedoria, e as feiras de agricultura e de artesanato indígenas.
O evento, que terminou no sábado (16.11), no Jardim Botânico, localizado na Avenida Antártica, após a Ambev. Idealizados pelo Comitê Intertribal, os Jogos dos Povos Indígenas foram realizados em parceria com o Ministério do Esporte e o Governo de Mato Grosso, por meio da Seel-MT, e contou com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Prefeitura de Cuiabá.
Assessoria/Seel
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Esperando para entrar na arena |
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Pai e filho juntos |
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Guerreiros prontos para a competição |
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Guerreiros confabulando as estratégias |
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A torcida feminina |
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Torcidas das outras etnias |
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Guerreiro Guarani |
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A beleza presente |
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A caminho da disputa |
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Corrida de tora em revesamento |
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Participação da imprensa e dos organizadores |
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